quinta-feira, 8 de março de 2012

Receitas e Culturas Regionais


Na Cultura Capixaba:


Carne Seca Com Abóbora

1 kg de abóbora cortada em cubos de 3 cm aproximadamente

  • 1 kg de carne seca cortada em cubos, dessalgada e escaldada
  • Cheiro verde à gosto
  • 01 cebola pequena
  • 02 dentes de alho amassados
  • Sal, se necessário

  • Modo de preparo
    Refogue o alho e a cebola, acrescente a carne seca e deixe fritar ligeiramente, coloque sal caso nescessário.
    Acrescente a abóbora e pingue água, até cozinhar.
    Sirva colocando o cheiro verde, na hora de servir.




    Na Cultura Baiana:

    Gerimum com Jabá

    1 kg de gerimum cortada em cubos de 3 cm aproximadamente

  • 1 kg de jabá cortada em cubos, dessalgada e escaldada
  • Chêro verde à vontade
  • 01 cebola miúda
  • 02 dentes de alho picadim
  • Sal à gosto




  • Modo de Fazer
  • Meu rei, refogue o alho e a cebola.
    Acrescente o jabá e frite bem poquinho, poquinho mesmo
    Coloque sal se achar que precise
    Acrescente o gerimum, pingue água até cozinhar e sirva colocando o chêro verde por cima.



    Na Cultura Gaúcha:

    Abóbora com charque

    1 kg de abóbora cortada em cubos de 3 cm aproximadamente

  • 1 kg de carne seca cortada em cubos, dessalgada e escaldada
  • Cheiro verde à gosto
  • 01 cebola pequena
  • 02 dentes de alho amassados
  • Sal, se necessário



  • Modo de Fazer

  • Báh tchê, refogue o alho e a cebola né?

    O que é uma Resenha?

    Resenha

    Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
    O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.
    Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.
    No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.

    Tipos de Resenha

    Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.
    Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
    Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
    1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
    2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
    3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
    4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
    5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
    6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
    7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
    8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
    Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.
    Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:
    1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
    2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
    3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
    4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
    5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”.

    Conclusão

    Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.
    As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes de conteúdo em um tempo relativamente pequeno.

    Do blog http://www.lendo.org/

    Até...

    Texto Narrativo

    Um sonho de Casa

    Esta casa, especialmente projetada para moradia familiar, aliás não é qualquer família que nela vai morar, é rica em detalhes.
    Nela podemos visualizar além de sua arquitetura européia, caracterizada pelo tipo de cobertura, a mais nova tendência na construção civil que é a utilização de tijolos cerâmicos para o revestimento externo.
    Observe também na decoração romântica com cortinas em voil, pronta para morar.
    Esta construção contém:
    01 Suíte Casal
    03 Quartos Solteiro
    01 Sala de Estar c/ lareira
    01 Sala de Jantar
    01 Cozinha
    01 Área de Serviço
    01 Banheiro Social
    01 Lavabo
    01 Área de Lazer c/ Churrasqueira
    Garagem com capacidade para 04 Carros
    Nela moram o Sr Fernando, um arquiteto aposentado e d. Laura, professora e seus três filhos, Marcos, Lucas e João e uma sobrinha do Sr Fernando, a Taís.
    Esse casal simpático, são moradores desta casa há trinta e oito anos, desde quando se casaram.
    Este é o modelo de casa e de casamento que quero para mim.

    Tipos de Texto

    Tipos de Texto

    Narração

    Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis, como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano.

    Descrição

    Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se refere.

    Dissertação

    Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.

    Exposição

    Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias, explica, avalia e reflete (analisa ideias). Não faz defesa de uma ideia, pois esta é característica do texto dissertativo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A mescla do texto expositivo com o texto narrativo, obtem-se o que conhecemos por relato.
    Ex: Aula, relato de experiências, etc.

    Informação

    O Texto informativo tem a função de informar o leitor a respeito de algum fato, é o texto de uma notícia de jornal, de revista, folhetos informativos, propagandas. Diferencia-se do texto expositivo por não expor ideias. O texto informativo informa algo, expõe uma informação, e pode apresentar uma análise desta informação implícita no texto, porém jamais faz uma análise imparcial nem defende alguma ideia. Características Básicas são: uso da função referencial da linguagem, 3ª pessoa e predominío da linguagem clara.
    Ex: ensaios, artigos científicos, notícia, etc.

    Injunção

    Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: Previsões do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, convenções, regras, etc.

    Outros Tipos de Textos

    Não há outros tipos de texto senão os citados acima. Ao contrário do que se imagina, existem apenas 6 tipos textuais. Diálogo, relato, entrevista, explicação, entre outros, são Gêneros Textuais.
    Poesia e Prosa são Formas Literárias ou Formas Textuais.
    Texto épico, dramático e lírico são Gêneros Literários.
    Geralmente, percebe-se uma confusão entre os conceitos de 'Gênero Textual' e 'Tipo Textual'. Existem apenas 6 tipos de textos, que são os citado acima. Tipo de texto ou tipo textual é o conteúdo do texto e o formato padrão comum dele. Gênero textual é a forma variada do texto. Um gênero textual não tem quantidade limitada: pode surgir um novo a qualquer momento. Qualquer pessoa pode "criar" um novo gênero textual, porém tipo não. Só são identificados seis modalidades redacionais, que são justamente os seis tipos textuais citados acima.

    Gêneros Textuais

    Gêneros textuais são tipos especificos de textos de qualquer natureza, literários ou não-literários.
    Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais (narrativas, discursivas, argumentativas) utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atlas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias.
     São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um público específico e com características próprias. Aliás, essas características peculiares de um gênero discursivo nos permitem abordar aspectos da textualidade, tais como coerência e coesão textuais, impessoalidade, técnicas de argumentação e outros aspectos pertinentes ao gênero em questão.

    segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

    Um Conto ...



    O que não se descobre no escuro.

    Quando percebemos já estávamos sozinhas, a cozinha antes alvoroçada por causa do jantar que servimos, agora vazia, fria, organizada, limpa e tediosa. Já não via a hora de ir dormir, estava tão cansada, que já cochilava em pé.
    Já eram onze e meia da noite, eu mal acreditava que ia dormir, me enrolar no meu endredom, enfim apagar.
    De repente vieram dois hóspedes e nos pediu que lhes arrumássemos um quarto, separado da bagunça que aqueles adolescentes faziam, afinal não era mole supervisionar todos os duzentos e oitenta acampados num mesmo lugar.
    Sem ao menos me perguntar, minha mãe prontamente lhes ofereceu dois apartamentos, os mais silenciosos que podiam existir dentro do acampamento.
    Eram longe de toda bagunça, bem aconchegantes, de onde só se podia ouvir grilos.
    Fiquei muito estressada, mas fazer o quê? Precisava do emprego, o jeito era obedecer.
    Os homens se foram, com a promessa de que teriam uma noite tranquila e nós nos preparamos para a “luta”, afinal, deveríamos limpar todo o quarto, para cumprir nossa tarefa.
    No caminho para chegar nos apartamentos, passando pela matinha, podia sentir o cheiro do mato, a brisa que se passava, procurei me atentar ao que se passava a minha volta, para ver se meu estresse passava. Pena que a noite estava bem escura e o céu não estava estrelado como eu gostava de apreciá-lo.
    - Mãe as luzes dos apartamentos estão apagados, onde fica o disjuntor? Perguntei.
    Ainda no caminho minha mãe apontou, mais adiante um poste, que ficava bem longe do nosso destino.
    Corri até lá e liguei o disjuntor.
    - Ai o que aconteceu? Ela gritou.
    Era minha mãe, que eu nem conseguia ver, de tão escuro que estava.
    Para minha surpresa o disjuntor era das luzes dos postes da estrada e não dos apartamentos como eu havia pensado, essa luz era a única coisa que clareava aquele fim de mundo. Virei a chave novamente na esperança de clarear, estava muito escuro mesmo.
    - Porquê não acende? Perguntei.
    - As lâmpadas são de mercúrio, demoram para acender novamente.
    - Que é aquilo? Meu Deus, que é isso? Avoz trêmula de minha mãe, me fez arrepiar.
    - Minha filha tá vendo aquilo?
    Olhando na direção da voz dela, logo vi o que a amedrontava tanto. Me arrepiei de cima à  baixo, nas minhas pernas percorriam uma corrente de dor misturada com medo, aquilo me subiu pela espinha afora, de arrepiar até as sombrancelhas, tentei falar mas a voz nem saía, não dominava mais os meus joelhos que teimavam em tremer desordenadamente.
    - Mãe eu já ví, mas fingi que não ví, vamos embora daqui.
    Joguei os baldes, o rodo, segurando apenas uma vassoura, para me defenderse precisasse.
    - Vamos mãe, anda mais rápido! Eu disse.
    - Não consigo! Ela respondeu, olhando para trás, mais uma vez, com a voz mais trêmula ainda, me avisa:
    - Tá mais perto! Me ajuda!
    Então olhando para trás de mim, vi aquela coisa, dois olhos vermelhos, enormes, como duas tochas de fogo, que se aproximavam cada vez mais, quanto mais eu andava, não podia correr e deixar minhamãe para trás, mais os olhos cresciam em cima de nós.
    Se fosse só eu que tivesse visto, seria compreensivo, afinal eu era muito medrosa, mas a minha mãe, gente a minha mãe era a pessoa mais corajosa que conhecia, vê-la com todo aquele pavor, quando terminei esta análise, coisa que fiz em segundos, logo disse:
    - Anda mãe! Vamos correr!
    Voltei para trás, peguei em sua mão, só não peguei no colo porque não a aguentava, andamos mais rápido ainda, sem deixar de olhar para trás e muito menos largar a vassoura, era a que me valia no momento. Mas ainda estava lá a nos vigiar, parecia que apreciava o que nos ocorria. Ao passar pela curvinha do caminho, enfim consegui respirar aliviada, tive a sensação de tranquilidade, já não os via mais.
    Ainda meio atônita à tudo o que aconteceu, ainda tentando entender o que ocorrera, a luz voltou, mas já estávamos longe, chegando de volta a cozinha.
    Com as pernas trêmulas ainda, demos de cara com os hóspedes, os mesmos que iam ocupar os apartamentos, que já iam ao nosso encontro. Logo relatei o que ocorrera e nem assim desistiram de seus objetivos.
    Abriram a porta do carro e nos convidou a irmos com eles, aceitamos, pois pelo menos eu não tinha intenção nenhuma de sair daquele carro.
    Quase perto dos apartamentos, agora na claridade dos postes, em meio às risadas, sobre o relato que eu acabara de lhes contar, ouve-se um grito:
    - Pára o carro, agora eu vi! Disse o cidadão, boquiaberto.


















    Texto Editorial


    Fonte: Revista Gestão e Negócios Nº23
    Passo a Passo
     Editorial "Análise Textual"

    O texto que foi publicado nesta edição é argumentativo. Pois leva-nos à raciocinar, nos dando indícios e provas, pelo qual podemos tirar deduções sobre o assunto abordado.
    O autor do texto começa-o à partir de uma tese (defesa do ponto de vista pessoal), onde o mesmo defende a ideia de que o brasileiro é um empreendedor nato, pois reúne várias características que só os vencedores possuem. Defende ainda que estas características representam um “meio caminho andado” na busca pelo sucesso empresarial.
    Os assuntos abordados tem grande pertinência a esse público, ou não, nescessariamente, muitos não são empresários mas gostam de estar interados com o que acontece no mundo à sua volta, que buscam entender um pouco de tudo, e principalmente pessoas que buscam “crescer”, acho que são esses os empreendedores nato, ao qual se referiu o editor.
    Com uma linguagem mais formal e objetiva, pois é o que este tipo de público exige, o editorial apresenta todos os assuntos abordados dentro da revista, de uma forma simples e eficiente, totalmente elababorada com foco na visão e no tempo do empreendedor.
    Greti Aleixo